quarta-feira, 4 de maio de 2011

Prisão da Morte: Introdução


 A história

Em um ponto na história de Lakia, o túmulo de Giovanni foi um local de popular peregrinação. Conforme a maldade do Zereca brotava das terras em torno da Torre, a emissão dos fluxos de lava e gases nocivos tornam mortal o acesso ao local. A Ordem dos Thelatar ergueu uma barreira ao redor da Torre para proteger o corpo sepultado de Giovanni da invasão de corrupção. Logo depois, o Senhor Marechal percebeu que a cripta seria uma prisão perfeita para prender os criminosos perigosos e aqueles que eram capturados durante as guerras. Assim, a Prisão Despero foi criada a partir da tumba sagrada do Giovanni. As antecâmaras foram convertidas em celas apertadas, em breve a serem ocupadas com os seres humanos cujos corações saberiam o verdadeiro significado do desespero.


Enquanto a barreira parecia estar forte na superfície, o ódio e o desespero dos prisioneiros permitiu o mal ganhar força. Assim, em um dos lugares mais sagrados e puros de Lakia, as sementes de corrupção foram semeadas. A Rainha Aranha Azu rompeu a barreira que estava enfraquecida nos níveis mais profundos da prisão e começou a usar as câmaras abandonadas como seu novo incubatório. Não mais preocupada com Elters destruindo sua ninhada, a Rainha Aranha focou-se na construção de sua horda maior até mesmo que o exército nacional do Marechal. Eles não teriam a menor chance. Ela seria vitoriosa dessa vez, ela capturaria o cadáver de Giovanni e iria entregá-lo ao Zereca, e ter sua vingança contra os Elters. Com a ascensão de Horma, a contaminação que antes era isolada em torno da prisão logo se espalhou por toda a região. O foco dos guardiões passou a ser o que acontecia fora da prisão, sem suspeitar da maldade crescente sob seu próprio santuário.






Conforme o tempo passava, os guardas das patrulhas constantes dos níveis mais baixos da prisão começaram a relatar ocorrências estranhas. No início, sons anormais vinham da escuridão mexendo com as suas cabeças, até que alguns deles começaram a desaparecer. O diretor ignorou os primeiros casos de falta de patrulhas como se fossem guardas inexperientes que ficaram perdidos nos labirintos das catacumbas. Por fim, o número de pessoas que desapareceram era grande demais para ignorar e os Vigias Veteranos, sentinelas escolhidos a dedo pelo diretor, foram enviados para realizar uma busca a procura da última patrulha perdida. Apenas um membro deste grupo de elite retornou. Seu corpo foi rasgado, sua espada foi danificada, e o braço protetor quebrado. Antes da escuridão da morte levá-lo, ele sussurrou uma única palavra, "Gagham". As aranhas sanguinárias da lenda não foram extintas, pois eles estavam ali o tempo todo escondidas, onde não deveriam ter sido capazes de existirem. O pânico tomou conta dos guardas restantes da prisão. A sua melhor unidade foi destruída por criaturas que não se via há séculos! Foi nesse momento que Azu decidiu impulsionar com toda a força as suas ninhadas. Os guardas foram facilmente empurrados para fora da prisão, e os presos foram deixados para trás na confusão, um banquete para a tropa de Azu. Os Feiticeiro da Patrulha de Sophion foram chamados para conter Gagham na prisão, tentando evitar que o terror de Azu se espalhe por Lakia mais uma vez.

 A mensagem da tomada da prisão pouco depois chegou ao Marechal. O chamado pelos Elters ecoou por toda a terra. Grupos de Elters que estavam na limpeza da área onde Horma fora recentemente ressuscitado começaram a se reunir na porta da prisão. Com a tarefa de proteger os restos mortais do Profeta Giovanni e eliminar o mal da prisão, eles se alojaram nas profundezas escuras, sem conhecimento do grande mal que os aguardava. Os guerreiros escolhidos por Aika estão agora no horizonte de uma batalha feroz, uma batalha que vai colocar a esperança dos Elters contra o verdadeiro Mestre do Desespero.



 

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